Weverton recorre a Lula para continuar no Senado; aqui embaixo a coisa é diferente

Enfraquecido na atual conjuntura política, o senador Weverton Rocha (PDT) insiste em ressuscitar uma imagem de força que já não condiz o cenário político atual.

O pedetista tenta emplacar a ideia de que conta com o apoio do presidente Lula para garantir sua presença na chapa majoritária no grupo liderado pelo governador Carlos Brandão.

No entanto, essa suposta aliança não passa de uma bravata política, Lula não tem feito objeção a nenhuma candidatura e apoia Weverton da mesma forma que apoia Eliziane Gama, André Fufuca ou qualquer outro postulante que faça parte da sua base de sustentação.

A narrativa de que Weverton seria o candidato natural à reeleição é, na verdade, uma tentativa de reescrever os fatos. A estratégia de Weverton já é conhecida nos quatro cantos do Maranhão.

A imposição lhe rendeu uma amarga derrota de 2022, quando tentou ser governador e pegou taca do inexpressivo Lahésio Bonfim.

É inusitado vê-lo afirmar, com ares de liderança que não exerce, que “primeiro é preciso viabilizar a candidatura de Brandão ao Senado” antes mesmo de pensar na sua. A declaração soa presunçosa e até patética, como se coubesse a ele definir os rumos do grupo governista, quando na prática está cada vez mais isolado.

Weverton colhe até hoje a escolha de ser um desertor. Brandão chegou a lembrar no último final de semana, em Paço do Lumiar, ao lado de Weverton, dos “desertoreszinhos”.

A disputa por uma das duas vagas ao Senado pelo grupo palaciano será acirrada. A presença de Weverton por uma delas será simbólica.

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