Pré-candidato do Novo a governador preferiu não polemizar diante das críticas da deputada estadual Mical Damasceno e mostrou interesse na unidade do campo conservador em 2026

O tom conciliador adotado pelo pré-candidato do Partido Novo novo ao Governo do Estado, Dr. Lahésio Bonfim, diz muito do seu atual momento político. 

  • Lahésio foi duramente criticado pela deputada estadual Mical Damasceno, do PSD;
  • na resposta, porém, o pré-candidato buscou não polemizar com a parlamentar evangélica.

“Não acho que seja o momento de derrubar pontes. Eu também tenho críticas a fazer à deputada Mical, mas prefiro que isso seja feito num debate interno, em prol do crescimento da direita no Maranhão. Não somos adversários, podemos ser aliados”, disse o pré-candidato.

Há uma razão de ser na postura de Lahésio:

Com algo entre 16% e 20% das intenções de votos para o governo, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes sabe que será ele, e não o prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD), o responsável por conduzir a direita na sucessão estadual de 2026.

  • primeiro que Braide ainda precisa decidir se deixa ou não a prefeitura para ser candidato;
  • além disso, o prefeito de São Luís depende do alinhamento do seu partido no plano nacional.

Lahésio sabe que se Braide não for mesmo candidato a tendência é que ele, Lahésio, polarize a disputa com o candidato do governo Brandão, ao que tudo indica o vice-governador Felipe Camarão (PT), que hoje registra entre 19% e 22% das intenções de votos.

Pra isso, o candidato do Novo precisa de uma base forte, que envolva a direita bolsonarista, a direita conservadora, a direita-cristã e até mesmo a extrema-direita.

E isso inclui, também, a deputada Mical Damasceno, que já descartou apoio a Felipe Camarão.

E como diz o próprio Lahésio, a hora é de construir pontes…

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