A realidade enfrentada pelos alunos da Escola Sá Mendes, no povoado Cametá, em Peri Mirim-MA, é alarmante. O prédio da unidade de ensino encontra-se em estado crítico de abandono, comprometendo diretamente o aprendizado e o bem-estar dos estudantes e profissionais da educação que atuam no local.
Na última visita ao colégio, os vereadores Mateus e Walquíria registraram, em vídeo, as condições precárias da escola. A estrutura apresenta sinais graves de deterioração, incluindo um ambiente sem energia elétrica, dispensas vazias, salas de aula sem qualquer conforto, paredes com umidade, goteiras e banheiros insalubres e inapropriados para uso. A situação gera indignação e preocupação, uma vez que a educação deveria ser prioridade na gestão pública.
Diante dessa realidade como esse, como Peri Mirim recebeu o selo ouro de Compromisso Nacional Criança Alfabetizada?
O que causa ainda mais perplexidade é o fato de que, mesmo diante desse cenário reprovável, a educação municipal foi premiada com um SELO OURO DO MEC. A entrega do selo ocorreu durante a cerimônia do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília/DF.
um reconhecimento que, na teoria, deveria simbolizar qualidade no ensino e boas condições estruturais nas unidades escolares. Como é possível que a cidade receba tal honraria enquanto escolas como a Sá Mendes enfrentam uma situação tão deplorável? Isso levanta um questionamento sobre os critérios utilizados para conceder tal premiação e se o verdadeiro estado das escolas municipais tem sido, de fato, levado em consideração.
