A possível motivação do assassinato do capitão Breno Marques Cruz, QOPM (Quadro de Oficiais Policiais Militares), ocorrido na manhã desta quinta-feira (29), pode ser a abertura de um Inquérito Policial Militar instaurado no dia 31 de janeiro de 2025 pela vítima contra o assassino, o 2º Tenente da PM-MA, Cássio de Almeida Soares.
Cap. Breno foi assassinado por disparos da arma de fogo – a queima-roupa, deferidos pelo 2º Tenente Cássio, dentro da Academia Militar Gonçalves Dias, na Avenida Jerônimo de Albuquerque – em frente ao hospital Carlos Macieira, faz parte do Complexo do Comando Geral de Polícia Militar, no bairro do Calhau em São Luís.
Inquérito Policial Militar (veja acima) revela a relação conturbada entre o Tenente contra o Capital.
O conflito de Cassio contra o Capitão Breno acentuou após o subordinado ter se manifestado de forma desrespeitosa contra o superior em sala de aula e na presença de alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO I).
Na ocasião, ele utilizou frases agressivas como: “Eu não tô nem aí pra Breno, quero que se foda! Lá é na casa do caralho. Breno é assistente do comandante, não tá dando conta nem do serviço dele e quer se meter no CA [Companhia de Alunos]. Lá no CFAP vocês foram nem atendidos pelo oficial que ele mandou.”
Essas declarações acabaram tornara-se alvo do Inquérito Policial Militar, o que gerou revolta do Tenente Cassio, tomando a decisão nesta manhã de cometer o crime.