O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que deve começar, na tarde desta terça-feira (7), o trabalho de retirada do caminhão e das bombonas com mais de 20 mil litros de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins, durante o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins.
O tempo de retirada da carga depende, principalmente, da situação climática. De acordo com o Ibama, os defensivos agrícolas eram transportados por três caminhões que caíram no rio Tocantins. Um outro caminhão transportava caminhões transportava mais de 76 mil toneladas de ácido sulfúrico
O tempo de retirada da carga depende, principalmente, da situação climática. De acordo com o Ibama, os defensivos agrícolas eram transportados por três caminhões que caíram no rio Tocantins. Um outro caminhão transportava caminhões transportava mais de 76 mil toneladas de ácido sulfúrico.
A Marinha do Brasil informou que a Força-Tarefa de busca e resgate às vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Maranhão e Tocantins, podem ser encerradas nesta terça-feira (7) caso não haja novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos. Três pessoas seguem desaparecidas.
De acordo com o órgão, os trabalhos de busca poderão ser retomados “caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas”. A nota diz ainda que será realizada uma nova varredura com mergulhadores para concluir um “ciclo técnico que elimina quaisquer lacunas nas áreas já exploradas”.
Desde o início das operações, a Força-Tarefa concentrou esforços nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e escombros.
A Marinha informou também que nesta quarta-feira (8) ocorrerá a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, devido ao aumento do nível do reservatório e do regime de chuvas na região.
Bombonas com mais de 20 mil litros de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins vão começar a ser retiradas pelo Ibama
Trabalho de retirada deve começar na tarde desta terça-feira (7). Segundo o Ibama, três caminhões com ao menos três tipos de agrotóxicos caíram no rio Tocantins durante o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins.
Por g1 MA — São Luís
Ibama inicia retirada de caminhões com carga de agrotóxicos de dentro do rio Tocantins — Foto: Divulgação/Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que deve começar, na tarde desta terça-feira (7), o trabalho de retirada do caminhão e das bombonas com mais de 20 mil litros de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins, durante o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins.
O tempo de retirada da carga depende, principalmente, da situação climática. De acordo com o Ibama, os defensivos agrícolas eram transportados por três caminhões que caíram no rio Tocantins. Um outro caminhão transportava caminhões transportava mais de 76 mil toneladas de ácido sulfúrico
Segundo o Ibama, três tipos de bombonas com agrotóxicos caíram no rio. São eles:
- Carnadine (agrotóxico – ingrediente ativo: acetamiprido): usado no controle de diversos tipos pragas nas plantações;
- PIQUE 240SL (agrotóxico – ingrediente ativo: picloram): recomendado para o controle de plantas infestantes;
- Tractor (agrotóxico – ingrediente ativo: picloram + 2,4-D trietanolamina): usado no controle de plantas daninhas em áreas de pastagens.
Mergulhadores fizeram um reconhecimento pela manhã desta terça-feira, para determinar o posicionamento exato das substâncias que estão dentro do rio. Uma equipe do Ibama deve acompanhar todo o trabalho de retirada.
Na segunda-feira (6), o Ibama informou que os tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins apresentaram um pequeno vazamento. Não há a confirmação exata do quanto vazou, porém o volume derramado ainda não gera grandes preocupações.
Ao todo, são 76 toneladas de ácido sulfúrico que caíram no rio. Deste volume, teriam vazado cerca de 23 mil litros. O ácido é substância não inflamável, mas tem alto poder corrosivo, além de ser oxidante.
Buscas por vítimas
De acordo com o órgão, os trabalhos de busca poderão ser retomados “caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas”. A nota diz ainda que será realizada uma nova varredura com mergulhadores para concluir um “ciclo técnico que elimina quaisquer lacunas nas áreas já exploradas”.
Desde o início das operações, a Força-Tarefa concentrou esforços nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e escombros.
A Marinha informou também que nesta quarta-feira (8) ocorrerá a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, devido ao aumento do nível do reservatório e do regime de chuvas na região.
“Essa medida é indispensável para garantir a segurança da usina e das comunidades que vivem em seu entorno”, explicou a Marinha em nota.
Dentre os 17 desaparecidos iniciais, foram confirmados 14 mortes e três pessoas seguem desaparecidas, segundo a Marinha do Brasil. Destes, um corpo ainda não foi identificado e, por isso, ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em São Luís, onde passa por exames de DNA.
Correnteza atrapalha as operações
A correnteza do rio Tocantins também gera dificuldade para o resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas. Tanques com defensivos agrícolas, que também caíram no rio, também devem ter sido arrastados, segundo os mergulhadores.
A suspeita é que abertura das comporta da hidrelétrica de Estreito deve ter contribuído para arrastar os corpos e materiais para mais longe do local da queda da ponte. A abertura das comportas foi necessária porque chove na região e a água represada tinha chegado no limite.