Saiba porque Camarão desistiu de disputar o governo do Maranhão, mas ainda não tornou a decisão pública

Via Domingos Costa…

Entre os tantos, o Blog do Domingos Costa separou 07 (sete) motivos pelos os quais o vice-governador, Felipe Camarão, do PT, desistiu de disputar o governo do Maranhão nas eleições de 2026 e foi levado a selar um acordo político com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que será candidato ao Palácio dos Leões no próximo ano.

Embora Camarão negue em público, internamente os aliados já foram comunicados que a pré-candidatura de Felipe é insustentável dadas as circunstância da conjuntura política atual.

– Os motivos

O primeiro motivo é o fato de que o vice-governador despencou nas pesquisas de intenção de votos. Desde que se autointitulou pré-candidato, Camarão pontuava bem em todas as consultas públicas, mas agora, com o nome do jovem Orleans Brandão (MDB) no jogo político, o petista caiu drasticamente, e em muitos levantamentos, chega a ficar em último lugar, atrás de Lahesio Bonfim.

O segundo ponto levado em consideração para a desistência do vice-governador é que ele perdeu praticamente todos os prefeitos que tinham declarado apoio ao seu nome; hoje, não resta uma dúzia que gestores municipais que defenda o petista para a disputa majoritária de 2026.

O terceiro fator que pesou muito foi o cenário político da capital, em São Luís, Camarão tinha apoio do presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PSB) e de mais seis outros parlamentares, contudo, todos os vereadores decidiram abandonar o projeto petista de declararam apoio à pré-candidatura de Orleans Brandão na disputa pelo Leões.

O desgaste público após ser flagrado trocando mensagens misóginas, desrespeitosas, sexistas e de baixo calão contra a deputada estadual Mical Damasceno (PSD), conforme relatório divulgado pela perícia da Polícia Civil do Maranhão, também deixou o petista cabisbaixo e sem discurso junto às camadas sociais.

Em quinto lugar, Camarão começou a cansar seus próprios aliados, o discurso enfadonho e enfadado rogando apenas por uma “salvação” advinda do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começou a ser desacreditado pelos políticos e grupo de empresários que, até então, o rodeavam. O slogan “O candidato de Lula no Maranhão” não conseguiu agregar o necessário.

E o motivo de maior peso na decisão de Felipe é o fato de ter acreditado, cegamente, que seria candidato a Governador  do Maranhão na condição de chefe do Palácio dos Leões. O petista pregava abertamente que disputaria as eleições de 2026 no cargo, só não contava que essa posição era condicionada à vontade do governador Carlos Brandão, que já anunciou a permanência até a totalidade do seu mandato.

E, por último, veio a “pá de cal” neste final de semana: a declaração de Lula durante o 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, realizado em Brasília. Em seu discurso no evento, o presidente da República pregou alianças políticas nos estados com outros partidos, visando a conquista de cadeiras no Senado Federal nas eleições de 2026, em vez de priorizar candidaturas sem potencial de crescimento, como é o caso de Camarão no Maranhão.

Em suma, a pré-candidatura de Camarão fritou, é algo sacramentado internamente, e o anúncio oficial é apenas questão de tempo…

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